Boas práticas de autenticação: proteção contra hijacking, brute force e uso de refresh tokens

Boas práticas de autenticação: proteção contra hijacking, brute force e uso de refresh tokens

1. Proteção contra Token Hijacking

Token hijacking ocorre quando um atacante intercepta ou rouba um token de autenticação, como um JWT, e o reutiliza para acessar recursos protegidos como se fosse o usuário legítimo.

Para se proteger contra esse tipo de ataque:

  • Use HTTPS sempre, evitando que os tokens trafeguem em texto claro.
  • Utilize tokens de curta duração (short-lived tokens).
  • Implemente refresh tokens com controle de sessão e armazenamento seguro (ex: cookies HttpOnly).
  • Implemente rotação de refresh tokens, invalidando o anterior a cada renovação.
  • Associe tokens ao user-agent ou ao IP para detectar usos suspeitos.

2. Proteção contra Brute Force

O ataque de força bruta consiste em tentar várias combinações de senhas ou tokens para acessar um sistema.

Medidas de proteção eficazes incluem:

  • Rate limiting por IP ou por usuário.
  • Bloqueio temporário após múltiplas tentativas falhas.
  • Uso de CAPTCHA para impedir ataques automatizados.
  • Exigir senhas fortes e armazená-las com algoritmos seguros como bcrypt ou argon2.
  • Habilitar autenticação em dois fatores (MFA).

3. Uso seguro de Refresh Tokens

Refresh tokens são usados para obter novos access tokens sem exigir que o usuário refaça o login frequentemente.

Boas práticas incluem:

  • Manter o access token com tempo curto de expiração (5–15 minutos).
  • Armazenar o refresh token com HttpOnlySecure e SameSite=”strict”.
  • Rejeitar o token anterior se um novo for emitido (rotação).
  • Revogar tokens em caso de logout ou comportamento suspeito.
  • Implementar um sistema de token blacklist ou de token store com expiração controlada.
  • Separar tokens por escopos diferentes (leitura, escrita, etc.).

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *